sexta-feira, 19 de julho de 2013

HOMEOPATIA NO TRATAMENTO DOS TUMORES BENIGNOS DO ÚTERO (Miomas/Fibromas/Fibromiomas)

 
No útero podem desenvolver-se vários tipos de tumores benignos que, apesar de não serem malignos (cancerosos), podem afectar a saúde e a qualidade de vida da mulher.
Miomas e pólipos endometriais e cervicais, são tumores que se formam a partir de células do tecido do próprio órgão, que se reproduzem com muita facilidade dando origem a um tumor. Todos os tumores benignos são constituídos por células idênticas às que os originaram que têm a característica de não se fundirem com os tecidos adjacentes, no entanto, verifica-se que há tumores benignos que a longo prazo evoluem para malignos, transformam-se em cancerosos.
Os tumores benignos do útero afectam e desenvolvem-se no órgão de diferentes maneiras, tanto podem crescer até à cavidade uterina e formarem um pólipo que se liga á parede uterina por um pedículo, como crescerem na espessura da parede do órgão ou formarem uma proeminência para o exterior do órgão.

I - Miomas Uterinos
Os miomas do útero são os tumores mais comuns do aparelho reprodutor feminino. São tumores benignos, ou seja, NÃO SÃO CANCEROSOS, que se desenvolvem no útero da mulher. Calcula-se que 1 em cada 5 mulheres, em idade fértil, pode desenvolver mioma. O aparecimento do mioma, está estreitamente relacionado com as hormonas segregadas pelo organismo da mulher em idade fértil, é por isso que aparecem com mais frequência nas mulheres com mais de 30 anos e raramente nas que tem menos de 20 e nas que já estão na menopausa.  
 
O que são os miomas  
Os miomas, fibromiomas ou fibromas são formações nodulares (tumores) que se desenvolvem no corpo da mulher, principalmente nas paredes musculares do útero. Na maioria dos casos crescem no interior do útero, no entanto, também podem aparecer junto à entrada e formarem uma proeminência sob a mucosa.
Como referi, um mioma não é um cancro, na maioria dos casos é um tumor benigno, não é canceroso nem perigoso. São principalmente constituídos por tecido conjuntivo e fibras musculares derivadas do miométrio, que é a camada do útero que se situa sob o endométrio.
O tamanho é variável, tanto podem ser muito pequenos e imperceptíveis como volumosos, podendo mesmo ultrapassarem os 15 cm de diâmetro. O desenvolvimento do mioma é estimulado pelo estrogénio produzido pelo organismo da mulher em idade fértil, isto quer dizer que pode aumentar de tamanho, progressivamente, até a mulher chegar ao climatério. Nesta fase da vida da mulher que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, é o período em que a menopausa acontece. É a altura em que a mulher passa por um processo de alteração hormonal em que se verifica a diminuição da produção de estrogénio e consequentemente a diminuição do tamanho do mioma. Tal como na menopausa, o mesmo pode acontecer durante uma gravidez, crescem durante a gravidez e diminuem depois do parto.

Sintomas que podem indiciar a existência de miomas
O mioma é geralmente assintomático, provavelmente, menos da metade das mulheres que têm miomas, têm algum tipo de sintoma. É por isso a maioria das mulheres só descobrem por acaso que têm miomas, quando fazem um exame de rotina.
Dependendo da localização, tamanho e quantidade, os miomas podem ser responsáveis por alguns problemas que afectam a saúde e a qualidade de vida da mulher.
Entre os sintomas mais comuns podem observar-se:
  • A mulher pode sentir algum desconforto no baixo-ventre como a sensação de inchaço com aumento de volume abdominal;
  • dor pélvica, abdominal, pouco intensa e contínua, dor nas costas ou nas pernas;
  • sangramento anormal, a hemorragia é mais abundante que o normal, por vezes com coágulos e os períodos mais longos que o normal;
  • dores menstruais frequentes;
  • ciclo menstrual desregulado e hemorragias intra-menstruais;
  • dor durante as relações sexuais,
são sintomas que podem alertar para a existência de mioma, no entanto, estes sintomas são variáveis, podem ser mais ou menos intensos consoante a quantidade, o tamanho e a sua localização.
 
Tipos de Miomas
Conforme estão localizados na parede do útero, os miomas (fibromiomas/fibromas) são:
Subserosos: se estão na zona mais externa do útero. São miomas que crescem a partir da parede uterina para o exterior do útero. Este tipo de mioma raramente afecta o fluxo menstrual, não causa sangramento, no entanto pode tornar-se desconfortável pelo seu tamanho e pela pressão que pode exercer sobre outros órgãos da pélvis. Podem causar pressão na bexiga e nos intestinos e darem origem a gases, pressão abdominal, cólicas e dores pélvicas.
Miometriais ou intramurais: São miomas que se desenvolvem no interior da parede do útero e que ficam confinados a esse espaço. À medida que vão crescendo fazem com que o útero aumente de tamanho e são responsáveis por sintomas que se observam tanto nos submucosos como nos subserosos. São os miomas mais comuns e geralmente provocam um intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso. Cerca de 40% dos miomas uterinos são intramurais.
Submucosos: São miomas que se localizam mais profundamente, por baixo da superfície do revestimento do útero. Desenvolvem-se a partir da parede uterina para o interior da cavidade que com frequência sofre deformações. São os miomas menos comuns, provocam dores, sangramento e períodos menstruais mais intensos e prolongados. Podem ser responsáveis pela infertilidade da mulher.
Pediculados: são os miomas que se desenvolvem tanto na parte externa como no interior do útero e que estão ligados ao órgão por um pedículo.

Como aparecem os miomas
Os miomas, também chamados de fibromas ou leiomiomas são formados essencialmente por células musculares lisas que tomam e forma de uma bola fibrosa.
Os miomas formam-se a partir de uma única célula muscular do útero que tem no seu código genético informação de tendência para crescer, multiplicar-se e assim transformar-se num mioma.
O crescimento do mioma é estimulado pelas hormonas, pelo estrogénio que é uma hormona produzida pela mulher em idade fértil. É esta a razão porque os miomas se desenvolvem nas mulheres na idade fértil e raramente nas raparigas antes da adolescência e quando começam a menstruar. Todas as situações que causem o aumento do nível estrógénio na mulher podem estimular o desenvolvimento dos miomas que ficam maiores e crescem com mais rapidez. É o que se passa em mulheres com o nível de estrogénio elevado ou daquelas que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos (porque estiveram mais tempo sob acção do estrogénio), nas mulheres obesas, nas fumadoras, nas que levam uma vida sedentária ou nas que nunca engravidaram. Assim como crescem quando o nível de estrogénio no organismo aumenta, também diminuem, geralmente, espontaneamente quando a mulher chega à menopausa, altura em que se verifica a diminuição do estímulo hormonal. 

  Complicações causadas pelos miomas  
Os miomas raramente sofrem transformações malignas, ou seja, raramente se transformam em tumores malignos e quando isso acontece, geralmente, ocorre já depois da menopausa, no entanto podem ser responsáveis por algumas complicações na saúde e na qualidade de vida da mulher. Os miomas podem ser os responsáveis pela esterilidade da mulher ou, por outro lado, no caso das mulheres grávidas, provocarem um parto prematuro. Podem ser a causa do fluxo menstrual aumentado, com sangramento excessivo e hemorragias frequentes, que podem causar anemia. Dor aguda e intensa no útero, infecção do mioma com aparecimento de febre e até secreções vaginais purulentas, são complicações que podem ser causadas pelos miomas. Os miomas pediculados podem provocar uma dor aguda quando há torção da base de implantação.  

Tratamento Homeopático da Mulher com Mioma (Fibroma/Fibromioma) no Útero  
Em homeopatia sabemos que a patologia (neste caso os miomas uterinos) aparece devido a um bloqueio e consequente desequilíbrio da força vital do organismo da pessoa. Para a tratar, o/a homeopata precisa de entender quais são as causas profundas que criaram as condições para que a doença se manifestasse através do aparecimento dos sintomas, que no seu conjunto formam a patologia. Só assim o homeopata pode ajudar a/o paciente a perceber o que se passa no seu interior, o que deve mudar na sua vida. “A Homeopatia trata as pessoas e não as doenças”, quer isto dizer que a Homeopatia trata a mulher, não os miomas em si, trata a causa. A Homeopatia trata a mulher na sua globalidade, por isso o/a homeopata, para poder prescrever o remédio apropriado a cada mulher, tem que ter sempre em consideração todos os sinais e sintomas individuais que ela pode apresentar, quer sejam físicos, emocionais ou mentais. A abordagem é sempre individual e tem sempre em atenção a mulher no seu todo, na sua globalidade, mental-emocional-físico, é assim que a Homeopatia trata a doença. Muitas mulheres desconhecem a eficácia e a vantagem da Homeopatia no tratamento dos miomas. Além da sua eficácia no tratamento dos sintomas causados pelos miomas, o tratamento homeopático é mais barato que o tratamento com químicos, não tem efeito tóxico para o organismo e é isento de efeitos colaterais. São significativas as vantagens do tratamento homeopático. Quando se opta por um tratamento alternativo, nomeadamente o homeopático, o tratamento deve ser receitado e orientado por um Homeopata credenciado, com formação de base em Homeopatia e que saiba prescrever respeitando a Filosofia Homeopática e de acordo com as Leis da Homeopatia.  
Manuela Morgado - Homeopata

terça-feira, 2 de julho de 2013

CONSULTAS EM LEIRIA

Próximo dia de consultas em LEIRIA:

Dia 10 de Julho de 2013 

Leiria:
Holiclínica
Urbanização das Pimenteiras, Lote 5 – R/C B
2400-478 Marrazes
Telef. Marcações: 244 838 460

CONSULTAS EM VISEU

Próximo dia de CONSULTAS em Viseu:

4 de Julho de 2013
Viseu:
Tr. da Boiça
Campo de Madalena
3415-429 VISEU
                                              Telef. Marcações: 968408433