Homeopatia e Insuficiência Renal


 Antes de falar da abordagem homeopática no tratamento da insuficiência renal, parece-me essencial dar uma pequena noção da importância destes órgãos para o bom funcionamento global do organismo.

Funções dos rins
Os rins têm a função de regular e purificar o sangue dos produtos residuais que transporta. A filtragem do sangue começa no fígado e acaba no rim.
O sangue precisa de ser constantemente filtrado, por isso a capacidade sanguínea dos rins é muito elevada (filtram cerca de 1 litro por minuto). Dado que o corpo possui cerca de 5 litros de sangue, os rins filtram em cada minuto cerca de 20% do volume sanguíneo.
É pelos rins que são eliminadas as substâncias em excesso e é regulado o equilíbrio hidro-salino do organismo.
Outra função importante dos rins é a regulação da acidez dos líquidos do organismo. Os rins também controlam o equilíbrio ácido-base do corpo, quando o sangue e os fluidos do corpo se tornam demasiado ácidos, ou demasiado alcalinos, a acidez da urina altera-se para que o equilíbrio seja restabelecido.
Para que o organismo funcione correctamente, é necessário que os líquidos que ele contém sejam neutros, se forem demasiado ácidos, os rins reagem eliminando ácidos na urina ou segregando bicarbonato.
Os rins têm também a função de produzirem hormonas, entre elas temos:
         • a eritropoetina, que regula a produção e a libertação de glóbulos vermelhos pela medula óssea;
         • a vitamina D é convertida pelo rim numa forma hormonal activa;
         • a renina que é libertada pelo rim quando a tensão arterial baixa, actua sobre uma proteína no sangue para produzir angiostensina que é um poderoso constritor dos vasos capilares que contribui para regular a tensão arterial.
A angiostensina controla também a libertação da aldosterona, hormona produzida pelas supra-renais que actua sobre os tubos renais para promover a reabsorção do sódio e a excreção do potássio.
Quando se ingere água em excesso, o rim expele-a, mas quando se perde água (por exemplo, devido a uma diarreia ou transpiração) o rim conserva-a devido à acção da hormona antidiurética (HAD).
Esta hormona, (HAD) também chamada vasopressina, é uma hormona libertada pela parte posterior da hipófise e actua nos rins para aumentar a sua reabsorção de água, para o fluxo sanguíneo.

A filtragem do sangue
O sangue é filtrado nos pequenos vasos sanguíneos dos rins. Quando o sangue chega ao rim, está saturado de escórias (substâncias nocivas), como açúcares e fosfatos.
Dentro dos capilares renais, a pressão é de tal forma elevada que o sangue é comprimido contra as paredes vasculares que estão permeáveis aos fluidos, alguns produtos residuais podem atravessá-las. Estas substâncias são recolhidas e depois eliminadas na urina. Porém nem todos os produtos residuais conseguem atravessar as paredes vasculares.
As substâncias que o organismo necessita, como as proteínas e os glóbulos de sangue, não conseguem passar e são transportadas por via sanguínea para outros órgãos.
A glicose, os fosfatos e outras escórias, atravessam as paredes vasculares juntamente com os líquidos residuais. Esta mistura de resíduos e de líquidos é a primeira forma de urina (pré-urina).

A Urina
A urina é um líquido de cor amarelada eliminado pelo rim. É composta por água, que tem em solução matérias orgânicas que são matérias corantes, a urobilina, a ureia que é o produto resultante da destruição das substâncias proteicas e ácido úrico que também resulta da destruição dos albuminóides e inorgânicas que são os cloretos, sulfatos, fosfatos de sódio, potássio e magnésio.
Quando a urina flui nos canais, os rins retêm uma parte das substâncias que ela contém, como a água, a glicose e os fosfatos. O organismo pode reutilizar estas substâncias sendo novamente introduzidas no sangue. Só os produtos residuais são eliminados com a urina.
Algumas hormonas regulam a capacidade dos rins em absorver água, glicose e fosfatos eliminados com a urina, a mais importante é a HAD, a hormona antiduirética, que controla a secreção da urina. Quando se bebe muito, o corpo elimina o excesso de líquido aumentando a produção de urina. Pelo contrário, se o fornecimento de água é insuficiente, a secreção de HAD aumenta o volume e a urina diminui.
A glândula supra-renal segrega outra hormona, a aldosterona, que regula a retenção renal de alguns sais presentes na urina, como o sódio e a glicose, que é reabsorvida pelos rins e transportada novamente pelo sangue.
No entanto, os rins só podem recuperar uma quantidade limitada de glicose; se a urina contém demasiada glicose, a quantidade em excesso terá que ser eliminada.

Acidez do sangue
A regulação da acidez é outra função importante do rim. O sangue deve ser totalmente neutro. Se a acidez do sangue aumenta, os rins eliminam os ácidos através da urina.
Para o bom funcionamento renal, o sangue deve ser rico em glóbulos vermelhos, que se formam na medula óssea. Para isso, os rins segregam a eritropoetina, hormona que regula a produção e libertação glóbulos vermelhos pela medula óssea. Os sinais enviados pela eritropoetina à medula estimulam-na, regulando a quantidade de glóbulos vermelhos do organismo. Um funcionamento defeituoso dos rins pode causar uma anemia.

Equilíbrio Hidro-salino
A água representa cerca de 65-70% do peso corporal de um indivíduo.
É na água que estão dissolvidos sais minerais, açúcares e outras substâncias nutritivas. Serve para transportar as substâncias nutritivas vitais e todas as células do organismo, que sem água não seria capaz de funcionar. Pode atravessar todas as membranas do corpo e está presente em todas as células.
Há dois compartimentos líquidos distintos: o intracelular e o extracelular. O intracelular representa cerca de 45% do peso corporal e o extracelular, que é constituído pelo plasma sanguíneo e linfa, o líquido cefalorraquidiano, os líquidos sinoviais que lubrificam as articulações, o corpo vítreo no interior do olho e as secreções do aparelho digestivo.
Em caso de perda de sangue ou de líquido, accionam-se mecanismos que asseguram o transporte de uma parte do líquido intracelular para os vasos sanguíneos a fim de evitar a redução excessiva da tensão arterial.
As trocas de líquido entre as diversas partes do corpo e as trocas de substâncias (o sódio, o potássio, cloro, glicose, etc.) entre ambos os lados da membrana celular, com concentrações diferentes, obedecem às leis da osmose.
O equilíbrio hidro-salino é modificado pelo mecanismo de osmose, que se dá quando dois ambientes com concentrações diferentes estão separados por uma membrana. As trocas através da membrana permitem equilibrar a concentração de ambas as partes. É através da membrana celular, que se dão as trocas entre os vasos sanguíneos e as células, para que as substâncias nutritivas possam alcançar o citoplasma.
O impulso da tensão ou pressão arterial faz com que o líquido atravesse a parede dos vasos sanguíneos e leve consigo as substâncias nutritivas a absorver pela célula. Nos capilares, o líquido pode atravessar a parede vascular para fornecer às células as substâncias nutritivas essenciais. A célula, por seu lado, elimina um líquido rico em dióxido de carbono e produtos residuais para as veias.
A quantidade de líquido do organismo humano é regulada essencialmente pelo coração e cérebro. O hipotálamo, o coração e as paredes dos vasos sanguíneos estão providos de receptores que controlam a quantidade do líquido.
Uma parte dos líquidos do corpo é eliminada com as fezes, mas é principalmente através da urina que este processo acontece, os rins têm a capacidade de regular a quantidade de água eliminada na urina.
Quando os receptores detectam carência de água, desencadeiam mecanismos de sede sendo estas informações transmitidas aos rins por algumas hormonas, que respondem com a diminuição da produção de urina, mantendo a água no organismo. A urina torna-se mais concentrada, contém mais toxinas e produtos residuais, em menor quantidade de líquido.
A vasopressina e a HAD são as hormonas que, no caso da regulação hídrica, regulam a actividade dos rins. As glândulas supra-renais também desempenham um importante papel no equilíbrio hidro-salino do organismo.

Patologias dos Rins e dos Canais Renais
Todos os sistemas do corpo trabalham juntos para manter a saúde e proteger contra as doenças.
Cada sistema interage com os outros para auxiliar o organismo a funcionar como um todo. Quando acontece alguma alteração em qualquer um dos sistemas, não será só esse sistema o afectado, mas haverá também um desequilíbrio, um desvio de energia em todos os sistemas, instalando-se a doença.
Os rins são órgãos vitais muito complexos, susceptíveis de uma grande variedade de patologias e distúrbios que fazem com que algumas das suas funções sejam alteradas.
Como referi anteriormente, o sangue deve ser constantemente filtrado e são os rins que têm a função de o regular e purificar dos produtos residuais por ele transportados. Quando já não o conseguem fazer, fala-se em insuficiência renal.
Insuficiência renal aguda ou crónica é uma incapacidade do rim purificar o sangue em resultado de lesão do tecido renal ou de compromisso do seu funcionamento.
Os rins podem manifestar as consequências de uma hemorragia, de uma septicémia, de patologias cardíacas ou hepáticas. As patologias da bexiga ou da prástata que alteram a produção de urina, assim como a diabetes, também têm repercussões sobre os rins.
O tamanho dos rins, quando são pequenos, pode ser um sinal de mau funcionamento do órgão. Podendo também, uma forma anormal dos rins ser indicador de tumor ou malformação renal.

Congénitas e genéticas
As anomalias congénitas dos rins são muito vulgares. Um indivíduo pode nascer com os dois rins ligados pela base, ou apenas com um rim, ou com ambos os rins do mesmo lado, ou com um rim parcialmente duplicado tendo dois ureteres (rim duplo). Estas situações raramente causam problemas.
O rim poliquístico é uma doença hereditária grave na qual se desenvolvem numerosos quistos em ambos os rins.
Na síndroma de Fanconi e na acidose tubular renal (são raras), há anomalias subtis no funcionamento dos tubos renais, que faz com que certas substâncias sejam perdidas na urina.

Insuficiente fornecimento de sangue
Os pequenos vasos sanguíneos dos rins podem ser danificados ou obstruídos por patologias que causem a diminuição do fluxo sanguíneo. A diabetes melitus e a síndroma hemolitíco-urémica são exemplo disso.
No estado de choque a pressão e o fluxo de sangue nos rins ficam reduzidos o que pode causar necrose tubular aguda. Em raros casos, uma anomalia na artéria renal pode levar à hipertensão e a alterações nos tecidos.
Os vasos sanguíneos dos rins de maior diâmetro podem ser afectados pela poliartrite nodosa e pelo lúpus eritmatoso sistémico.

Patologias auto-imunes
A glomerulonefrite faz parte de um grupo de patologias, as auto-imunes, em que os glomérulos sofrem de um processo inflamatório muitas vezes consequência de uma infecção por estreptococos.

Distúrbios metabólicos
Os cálculos renais são comuns em pessoas de meia-idade. São muitas vezes causados por concentrações excessivas de substâncias ou por diminuição de inibidores da cristalização na urina. Na hiper-uricemia há tendência para a formação de cálculos de ácido úrico.

Tumores
Os tumores benignos do rim são raros, podem causar hematúria, embora a maior parte não provoque sintomas.
O carcinoma das células renais, o tipo mais comum de tumor maligno, aparece quase sempre em adultos depois dos 40 anos.
O nefroblastoma é um tumor que afecta principalmente as crianças com menos de 4 anos.

Infecções
A pielonefrite, ou seja a infecção de um rim que tem como factores predisponentes a obstrução do fluxo da urina no tracto urinário, levando a êxtase e consequente infecção. A causa pode ser um defeito do rim ou de um uréter, um cálculo renal ou ureteral, um tumor da bexiga, ou, no homem, hipertrofia benigna da glândula prostática.
A tuberculose renal é causada pela infecção, através do sangue vindo de qualquer parte do corpo, habitualmente dos pulmões.

Medicamentos
A ingestão de fármacos e as reacções do organismo a eles, podem causar uma doença renal aguda em que os tubos renais são os mais afectados, outros, causam danos directamente no rim. Os analgésicos e os anti-inflamatórios são alguns dos químicos que podem causar insuficiência renal e os antibióticos podem destruir os tubos renais, causando necrose tubular aguda.

Outras patologias e causas
Outras patologias podem atacar os rins, como a hidronefrose, que é o aumento do volume do rim causado por uma obstrução em qualquer ponto do aparelho urinário; o síndroma de esmagamento, onde a função renal é desregulada por proteínas (libertadas para o sangue por músculos gravemente danificados) que bloqueiam os mecanismos de filtragem do sangue.
Outros danos graves da doença renal são a síndroma nefrótico, onde há perda de grandes quantidades de proteínas na urina e grande acumulação de líquidos nos tecidos do corpo, e a insuficiência renal aguda ou crónica. A hipertensão pode também ser causa efeito de um distúrbio renal.

Principais sintomas de anomalia renal
Os sintomas mais gerais de anomalia no funcionamento dos rins e vias urinárias são o cansaço, falta de apetite, mal-estar geral com náuseas e vómitos, dor de cabeça, retenção de água, sangue na urina, produção escassa de urina, hipertensão, excesso de ureia, edemas, hematúria.

A dieta alimentar tem um papel relevante na prevenção e tratamento geral da patologia renal
A alimentação é um componente muito importante no tratamento da insuficiência renal.
Os doentes com insuficiência renal devem reduzir ao mínimo a ingestão de sódio (sal) e proteínas e de controlarem com regularidade os níveis de potássio, cálcio e fósforo, do organismo. As vitaminas e os aminoácidos essenciais são fundamentais na dieta do paciente com insuficiência renal.
Em qualquer tipo de plano nutricional a ser seguido, o sucesso dependerá de uma combinação equilibrada de nutrientes e de uma adaptação as suas preferências pessoais, porém é importante variar os tipos de alimentos e a maneira de os preparar, além de combinar as cores e os sabores.
Beber muita água, uma alimentação variada, com pouco sal e baixa em proteínas animais e produtos lácteos, com ingestão de verduras, peixe, frutas, sumos e alimentos frescos, são os alimentos mais aconselhados num regime de tratamento e prevenção da doença e insuficiência renal.
É muito importante ter em atenção todas as recomendações sobre a combinação dos alimentos tendo sempre em atenção a compatibilidade entre eles.
Não tomar drogas, não fumar, não beber álcool nem café, são conselhos que nunca poderemos esquecer. Este tipo de dieta é o aconselhado no tratamento da má formação renal, hidronefrose, tratamento e prevenção da estenose renal.
A policistose, os quistos renais simples não necessitam geralmente de qualquer tratamento, no entanto uma alimentação preventiva pode ajudar a estabilizar a doença.
Na uremia a diminuição da ingestão de proteínas na dieta é a base da terapêutica. Inicialmente, no decurso da doença renal, a diminuição da ingestão de proteínas ajuda a travar a velocidade de progressão da doença e mais tarde ajuda a evitar que a azotemia se agrave.
Em caso cálculos renais, são vários os tipos de com que podemos deparar-nos, consoante a substância que está na origem da sua formação.
Cálculos de ácido úrico requerem uma alimentação fruto-vegetariana com o uso de sumo de limão que ajuda e promove a dissolução dos cálculos.
Cálculos de ácido oxálico requerem uma alimentação à base de vegetais que não tenham ácido oxálico como as azedas, tomates, espinafres, feijão carrapato, figos, cenouras, espargos, alface, frutas frescas e cereais.
Cálculos de fosfato de cálcio requerem uma alimentação sem alimentos ricos em cálcio e em fosfatos. É importante, para a eficácia da dieta, ter em atenção natureza química dos cálculos e dos alimentos.
O exercício físico é também muito importante, assim como a estimulação da pele e tudo o que active o metabolismo, melhora o doente e contribui para a prevenção dos cálculos.

Os Casos Especiais
No caso de Nefrose, quando a urina tem um conteúdo muito elevado de albumina, verifica-se uma carência de proteínas no sangue, pelo que se pode prescrever uma dieta com elevado conteúdo proteico e pobre em sódio para evitar a retenção de água, e reduzir os edemas.
No cancro do rim, além de todas as recomendações gerais, aconselha-se especialmente a não fumar cigarros, cachimbo ou charuto nem mascar tabaco. Evitar a exposição ao cádmio utilizado na galvanoplastia, no fabrico de ligas metálicas e nas soldaduras.
Na nefrite, todos os conselhos gerais deverão ser aplicados até que o volume de urina retome os valores próximos do normal, para isso é necessário eliminar o sal e beber água. No início, alguns dias a sumos de fruta seguindo depois um regime de frutas, caldos vegetais com bastante cebola e alho, legumes frescos e tenros, arroz, batata, gema de ovo, pão sem sal, etc. Na fase aguda da doença é essencial o repouso.
São alimentos proibidos a carne, peixe, grão, feijão, cogumelos, álcool, café.

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Tratamento Homeopático da Insuficiência Renal
Todos os estadios da insuficiência renal podem beneficiar com o tratamento homeopático.
São muitos os medicamentos homeopáticos que podem ajudar na insuficiência renal. O sucesso do tratamento depende não só do medicamento, mas também da regularidade da toma do medicamento e do cuidado diário do paciente em levar uma vida saudável e equilibrada.
Mesmo na fase final, quando o rim falha e a diálise renal (hemodiálise) está eminente, a homeopatia pode dar uma ajuda preciosa.
Além disso, a homeopatia também apresenta benefícios após uma operação de transplante de rim, ajuda a diminuir as possibilidades de rejeição do órgão.
Dependendo da gravidade da insuficiência renal, os medicamentos homeopáticos podem promover a reparação do rim, isto significa que o sucesso do tratamento de insuficiência renal com a homeopatia pode eliminar a necessidade de tratamento químico (alopático) para o resto da vida.
É importante lembrar que cada caso é um caso e como tal deve ser tratado. Todos somos diferentes e reagimos de maneira diferente tanto fisicamente como mental e emocionalmente.
Como se percebe pelo que escrevi nos parágrafos anteriores, a insuficiência renal é uma patologia complexa que está associada a uma sintomatologia muito diversificada.
Por exemplo, a hipertensão é um dos sintomas que muitas vezes acompanha a insuficiência renal. A hipertensão tanto pode ser a causa da insuficiência renal como a insuficiência renal pode ser a causa da hipertensão.
A patologia do rim é uma patologia perigosa que deve ser tratada e vigiada com cuidado.
Quando estamos perante um diagnóstico de insuficiência renal, é essencial uma anamenése profunda e cuidadosa do paciente, só assim será possível encontrar o medicamento adequado para prescrever em conformidade com o paciente e os sintomas que no momento apresenta.
No tratamento homeopático não são só as manifestações físicas (os sintomas) que o paciente apresenta, que o Homeopata precisa de conhecer para escolher o remédio, o Homeopata, também, precisa de conhecer o estado, mental e emocional do indivíduo a tratar.
A abordagem homeopática para o tratamento de qualquer patologia faz-se, tendo sempre em consideração a globalidade do indivíduo, ou seja o mental o emocional e o físico (os sintomas mentais, emocionais e físicos que o individuo apresente).
A Homeopatia Clássica, Unicista, trata a doença com um único remédio que corresponde precisamente ao paciente. Um remédio constitucional inerente ao indivíduo e ao sintoma.
Como já referi, para a Homeopatia a doença está sempre associada ao mental e emocional do indivíduo e claro está que a insuficiência renal não foge à regra.

Manuela Morgado - Homeopata

19 comentários:

  1. DRA. MEU PAI TEM UM TUMOR NA BEXIGA.
    Após tratamento, ficou c hematúria.Não para de urinar sangue.existe algum remédio homeopático,ele está muito anemico.Pode nos ajudar
    Att. Leila

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  2. Boa Tarde Leila,Obrigada pelo seu contacto.
    A homeopatia pode realmente ajudar o seu pai. Procure um homeopata que faça homeopatia Clássica (unicista) e penso que o seu pai pode ser muito ajudado. Para mais algum esclarecimento, envie-me um mail directamente "manuelamorgadochl@gmail.com"
    Cumprimentos

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  3. Dra. Manuela Morgado, Meu nome é fabio e fiz recentemente exames que acusaram a presença de sngue na urina. O exame de ultrassom revelou 4 cálculos asim distribuidos: no rim direito: um no grupamento calicial médio medindo 5,00mm: um no grupamento calicial superior medindo 5,2mm.
    No rim esquerdo: um no grupamento calicial superior, medindo 5,2mm e um no grupamento calicial inferior medindo 5,5mm. O urologista não passou nenhum medicamento, mandando apenas beber muita água. Como tenho lido na internet que eles não costumam sair sozinhos, o que a Doutora recomenda nesses casos?

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  4. Boa noite, Fábio
    Obrigada pelo seu contacto.
    A homeopatia pode efectivamente ajudá-lo.
    Para o poder ajudar e prescrever o remédio mais semelhante a si e aos sintomas que apresenta,preciso de mais informações que só serão possíveis numa avaliação presencial, por isso aconselho a consultar um homeopata unicista que com certeza o vai ajudar.
    Beber água é fundamental.
    Manuela Morgado

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  5. Boa noite Dra. Manuela, minha mãe está com insuficiência renal crônica,porém, ainda não começou a fazer diálise, seria possível retardar este processo com a homeopatia? Estamos sofrendo muito, desde já agradeço.

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  6. Boa Noite, meu nome é Maria, tenho 50 anos, e tenho alguns miomas que já estão diminuindo, só que agora me aparecerão 4 polipos de 7mm, e os medicos querem me operar, estou em depressão,e sindrome do panico, passo de cama direto, choro o dia todo, sempre fui muita ativa e perdi a vontade de trabalhar, por medo da cirurgia, me ajude por favor, existe tratamento para mim?

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  7. Boa tarde Maria, a Homeopatia pode ajudá-la, sim. Consulte um homeopata que faça homeopatia clássica e exponha o seu caso que com certeza será ajudada.

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  8. Sou doente renal cronico com indices de creatinina já acima de 5. Ando em acompanhamento mas gostaria de saber se a homeopatia pode regredir a doença renal, evitando assim a dialise, dado que sou uma pessoa muito jovem ainda, em plena idade ativa

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    1. Boa noite,
      A Homeopatia poderá ser com certeza uma mais valia no tratamento da insuficiência renal. No entanto cada caso é um caso e por isso, só depois de análise pormenorizada de todos os sintomas poderemos decidir qual o medicamento semelhante "similibus" que o poderá ajudar.

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    2. Boa noite Dra.
      Segui o seu conselho e contatei um homeopata que me receitou pareira brava. Ao fim de 3 meses a creatinina disparou para 7. Parei e regrediu para 5.5.
      Entretanto estou com problemas de excesso de fosforo, estando com sintomas muito desagradáveis.
      Consegue a homeopatia algum medicamento para atenuar os efeitos do excesso de fosforo no organismo?
      Pode aconselhar-me?
      Obrigada

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    4. Boa noite, Não funcionou porque provavelmente não seria o medicamento com maior afinidade consigo, com o seu TODO. A Homeopatia pode efectivamente resolver essa alteração de Fósforo no seu organismo. Procure um HOMEOPATA que faça HOMEOPATIA CLÁSSICA/ UNICISTA e vai ver que conseguirá um bom equilíbrio para o seu organismo. A razão porque não lhe posso indicar nenhum medicamento para ajudar na resolução do seu caso é porque para a Homeopatia cada caso é um caso e por isso, só depois de análise pormenorizada de todos os sintomas poderemos decidir qual o medicamento semelhante "similibus" que o poderá ajudar. Em Homeopatia o medicamento é sempre dado de acordo com a globalidade dos sintomas que a pessoa apresenta e não só pelo sintoma de um determinado órgão. em

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    5. Boa tarde Dra.
      Seria possível a marcação de consulta para o próximo Sabado em Carcavelos para falarmos um pouco mais?

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    6. Boa tarde, sim será possível.
      Poderá ficar marcada para Sábado dia 22 às 10 horas da manhã.
      Agradeço confirmação, o mais breve possível, pelo mail manuelamorgadochl@gmail.com ou pelo telefone da Clínica que é o 210998010.

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  9. BOA NOITE
    MINHA URINA ESTA COM MUITA ESPUMA ,FAZ JA UNS 8 MESES ,SOU DIABETICA ,ISSO TEM CURA NA HOMEOPATIA?
    OQUE FAZER OU TOMAR ?

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  10. Boa tarde,
    Sim, a Homeopatia poderá ajudá-la bastante, no entanto a situação tem de ser analisada com cuidado e só depois me poderei pronunciar.
    O tratamento homeopático é sempre individual. Procure um Homeopata (não confunda com Naturopata).

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  11. Drª Manuela, gostei muito do seu blog. Minha creatinina está alta e tenho Lupus, faço tratamento homeopático e tenho tido bons resultados. No entanto sempre fico apreensiva quando vejo os resultados dos meus exames e comparo com a evolução da doença. Ler seu blog hoje me tranquilizou... Parabéns continue divulgando este trabalho.

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  12. Obrigada pelo seu comentário, Alessandra.

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  13. olah , tudo bem? tenho uma filha cardiacae renal cronica e gostaria muito de um tratamento homeopatico, sou de sp capital, vc atende onde? se nao for aqui conhece alguem aqui para indicar?

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